por Davi
Simões
Noite
abafada
Madrugada
no meu pátrio Ceará
Precisamente
no reduto jangadeiro
A uma
centena de metros do mar
Contemplo
o reflexo nas vidraças
De uma lua
virginal, crescente
Sangue e
suor
Vidro e
concreto
Construíram
arranha-céus imponentes
Trabalhadores
e estudantes descansam
Das suas
vidas vulgares e inúteis
Implodam
as colmeias humanas!
O
progresso pariu homens fúteis
Tal
horário é o limbo
Nenhum
homem na rua
Silêncio...
Carne nua
Minh’alma crua
Minh’alma crua
Nenhum comentário:
Postar um comentário